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O Sebrae realizou nessa sexta-feira (02), uma reunião para apresentação do Projeto que cria uma classificação para a Castanha do Brasil em desenvolvimento pela Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e tem como objetivo atuar na regularização da cadeia trazendo benefícios que se traduzam em diferenciação/valorização aos produtos, transparência ao consumidor, segurança alimentar e padronização. Durante a reunião, as indústrias do segmento puderam contribuir e tirar suas dúvidas, assim como saber sobre o andamento do projeto.
Foram apresentados os planos para a classificação de qualidade da castanha e os benefícios para a cadeia do estado em promover a competitividade desse setor.
A castanha-da-amazônia é o terceiro principal produto extrativista na Amazônia, em valores de mercado, atrás apenas do açaí e babaçu. A castanha alimenta uma cadeia produtiva de cerca de dois milhões de pessoas que vivem de seu extrativismo, favorecendo a conservação e a manutenção da floresta.
O objetivo geral exposto foi a elaboração de uma nota técnica para seleção e classificação das amêndoas de castanha-da-amazônia a partir da amostragem de castanhas comercializadas no estado de Rondônia.
Tiago Bratilieri é mestrando na Universidade Federal de Rondônia e desenvolveu o estudo com a proposta de classificação da castanha por tamanho. Nele está previsto agrupar seis classes para amêndoas inteiras, que serão pesadas individualmente em balança analítica de precisão 0,0001 g e também serão medidas por um paquímetro digital. A partir dessas medidas, pretende-se dividir valores para peso, largura e comprimento de cada classe.
A proposta inicial é diminuir o número de classes atualmente existentes e classificar as amêndoas inteiras sem cascas segundo sua qualidade, formando grupos de tamanhos, cores e qualidade uniforme.
Com o projeto, espera-se definir um sistema de classificação para as castanhas-da-amazônia através de aspectos qualitativos. E com isso contribuir para melhoria da cadeia produtiva e de beneficiamento das amêndoas comercializadas.
Essa iniciativa ocorreu após a promoção de um Workshop realizado pelo Sebrae em junho deste ano, que possibilitou o foco na cadeia e a interação de diversas instituições, além dos empreendimentos que atuam comercialmente com a castanha. Também foi demonstrado como o projeto pode culminar na atualização da legislação vigente no país.
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