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Sebrae promoveu o seminário de Sucessão Familiar, que aconteceu entre os dias 7 e 9 de fevereiro na sede do Sebrae, em Porto Velho. O evento contou com diversas palestras que tiveram como objetivo preparar os empresários para o dilema da sucessão. No segundo dia, o tema abordado foi a importância da elaboração de um plano de carreira.
Durante a palestra, a analista Aniele Caroline Tesser questionou o público para descobrir se alguém tinha um plano de carreira. Em seguida, conceituou o que é o plano de carreira e mencionou que é necessário ter todas as posições hierárquicas e as competências necessárias definidas para iniciar este processo. Na sequência, a palestrante associou que muitos dos empresários têm a mania de possuir a “síndrome de Gabriela”, quando admitem que a pessoa é assim e nunca irá mudar.
Em outro momento, foi apresentada a Pirâmide de Maslow, que trata da hierarquia das necessidades de um ser humano, que vai das fisiológicas até as de autorrealização. Aniele destacou como é importante os líderes compreenderem as reais necessidades dos seus colaboradores para, assim, incentivá-las.
Foram abordados os seis tipos de planos de carreira: plano de carreira em “y”, que tem por objetivo valorizar pessoas de acordo com suas competências de destaque; em “w” – estratégico, em linha – utilizado muito em unidades militares; horizontal, onde todos estão no mesmo patamar hierárquico; paralela, comum em empresas que oferecem programas de trainee; e, por último, plano de carreira em rede, geralmente utilizado em empresas maiores.
Os empresários participantes do seminário foram abordados sobre as vantagens de ter um bom plano de carreira. A palestrante comentou sobre as principais: retenção de talentos; diminuição da taxa de rotatividade; fortalecimento da marca; melhoria do desempenho dos funcionários; redução de custos de recrutamento e seleção; redução do tempo de adaptação dos funcionários a um novo cargo na empresa; melhora na avaliação de desempenho dos trabalhadores em seus cargos atuais devido a maior motivação gerada pelo plano de carreira profissional.
Aniele comentou também sobre o “case” da marca Dudalina, marca de camisa que se destaca entre o público executivo, quando mencionou que o processo de transição durou cinco anos e implementaram o plano de carreira e a proprietária acompanhou os processos, já que a empresa acabou sendo vendida.
Por fim, a palestra enfatizou que é necessário realizar um plano transparente que seja gradativo, finalizando com cinco dicas para elaborar um plano de carreira: 1) Estabelecer metas internas de plano de carreira; 2) Alinhar os interesse dos colaboradores com os da empresa; 3) Potencializar forças com as áreas de gestão; 4) Criar avaliações periódicas sobre os planos de carreira traçados; e 5) Oferecer treinamentos e qualificações.
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