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Durante três dias, terça, quarta e quinta-feira (7 a 9), na sede do Sebrae, em Porto Velho, aconteceu o Seminário Sucessão Familiar e Profissional. A temática escolhida foi devido à grande demanda encontrada pelos analistas, já que pelo menos 70%, portanto a maioria da força de trabalho no Brasil, é de empresas familiares. O objetivo foi apresentar soluções de como passar a administração a um familiar ou, na falta de um familiar para suceder essas organizações, ter justamente em mente como promover alguém dentro da empresa ou mesmo buscar no mercado de trabalho e se consolidar.
“Iniciamos em 2019 em uma formação de instrutores de treinamento e palestrantes com analistas do Sebrae em Rondônia. Tivemos as fases básica e intermediária, e este evento de sucessão familiar culmina na fase avançada, cem por cento prática, onde os analistas vêm para o palco justamente exercitar junto ao público do Sebrae as práticas aprendidas. E a temática escolhida então foi sucessão familiar e profissional, inclusive escolhida baseada nas ’dores’ que os analistas identificam junto aos clientes do Sebrae”, disse Emmanuel Lourenço, instrutor.
Para Thuannhy Heverroth, analista do Sebrae, o evento gratuito é uma grande oportunidade para que empreendedores tirem dúvidas e trabalhem aspectos para que as empresas familiares possam se organizar. “Um evento com uma temática muito importante para as micro e pequenas empresas, pois é uma ’dor’ que as empresas têm de não conseguirem passar o seu legado para a frente, e por isso muitas fecham. Com este evento o objetivo do Sebrae é auxiliar que essas empresas consigam fazer com que o seu legado continue por mais tempo”, falou.
“O Seminário Sucessão Familiar e Profissional é uma iniciativa do Sebrae e seus colaboradores, e esse tema é importante porque poucas empresas se planejam para esse momento da sucessão, seja com familiar ou com alguém de fora. O importante é que essa empresa tenha continuidade com sucesso. Então é essencial que se debata, que discuta se vai ser uma sucessão familiar, com alguém de dentro da família, ou se vai ser um processo de sucessão contratando pessoas, gestores profissionais, mas o importante é que o negócio se solidifique”, explanou Denis Farias, analista do Sebrae.
Cássio Coldebella faz parte de uma empresa familiar e acredita que esse evento é muito importante para que se amadureça a ideia da sucessão para que a empresa não se perca no mercado. “Às vezes a gente não tem o conhecimento devido, e os subsídios que estão nos dando vai nos ajudar a pensar isso de uma maneira mais efetiva, vai ajudar a clarear, a pensar a empresa, o futuro da empresa e o nosso futuro também, como proprietários, a maneira que a gente quer levar a vida de um certo ponto pra frente”, concluiu Cássio.
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